A criança que um dia nós fomos permanece em nós, quando adultos, como um nível de consciência que governa nossas vidas, sendo responsável por muito dos nossos sofrimentos. Nesse nível, amamos profundamente os membros da nossa família, e permanecemos conectados a eles através desse amor que nos coloca em risco, pois é um amor imaturo, infantil, inconsciente para nós. Em nome desse amor adoecemos, sacrificamos nossa realização, nossa felicidade, nossa vida. Acreditamos, que se assumirmos por nossos pais ou outro membro da família suas dores, seu peso, seu destino, podemos aliviá-los ou poupá-los do seu sofrimento. Precisamos reconhecer esse amor em nós e aprender a amar de forma adulta e madura. Então esse mesmo amor que colocava nossa vida em risco, nos impulsiona para a vida e nos conduz rumo à nossa libertação e felicidade.