Bert Hellinger percebeu que, para além da consciência individual, consciente para nós, existe duas outras consciências, que nos são inconscientes: a Consciência Sistêmica ou Coletiva e a Consciência Espiritual.

A consciência sistêmica serve às Ordens do Amor, que são “Leis”, princípios inconscientes, presentes nesta consciência, que regem os relacionamentos humanos dentro do sistema. Quando essas “Leis” não são reconhecidas e são violadas, é gerado dentro do sistema desequilíbrio, desarmonia e sofrimento, para uma ou mais pessoas, uma ou mais gerações.

Na Consciência Sistêmica, todos os membros de uma família estão conectados uns aos outros para além do tempo e do espaço, para além do mundo dos vivos e do mundo dos mortos. Afetamos e somos afetados mutuamente.

Temos um profundo amor e uma grande necessidade de pertencer à nossa família. Muitas vezes esse amor nos é inconsciente, quando ele se manifesta de forma inconsciente e imatura, a partir da vinculação infantil, viola as Leis Sistêmicas, comprometendo nossa felicidade e realização na vida, criando desordem e desequilíbrio dentro do sistema.

A Consciência Espiritual, uma instância mais abrangente, conectada a um Todo maior, tem uma amplitude transcendente que nos conecta a esse Todo maior. Nessa conexão podemos dizer SIM à vida como ela é. Quando dizemos esse SIM, podemos concordar com nossa vida como ela é, com nossa família como ela é, com nosso destino como ele é. Nessa concordância, entregamo-nos, fluímos com a vida. Esse é o caminho que nos conduz em direção a nós mesmos, à nossa felicidade, à nossa plenitude!